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A justiça deve nortear-se por critérios de equidade e de igualdade para todos os cidadãos independente da cor da sua pele, da sua classe social ou sócio-profissional, da sua capacidade económica, e mesmo do seu "estatuto". Em resumo, ninguém pode, num estado de direito, estar a cima da lei.
Fazer tábua rasa de tudo isto é passível de criar forte indignação e mesmo revolta por parte daqueles que se sentem injustiçados, defraudados e descrentes no sistema judicial do seu País, e revoltados com a impunidade dos detentores de cargos públicos, ou "importantes" figuras públicas. Este "importantes" engloba gestores, administradores, Futebolistas, Políticos e outros pseudo-intelectuais, da nossa praça.
Pormenores técnico-processuais que retiram dos processos alguém que alegadamente recebeu, para seu uso, ou posto à sua disposição (ainda que entregue a uma qualquer causa), dinheiro que, em última análise saiu dos bolsos dos contribuintes, a troco de propaganda político-partidária de promoção de uma determinada figura "em apuros", emprestando a sua imagem, só pode ser entendido à luz da retribuição de favores, possibilitada pelo controle do poder judicial pelo poder político, o que é absolutamente inaceitável.
A destruição de "escutas" que foram certamente autorizadas e cuja legalidade rigorosamente observada, em devida altura, é posta em questão por órgão ou instância superior, cuja indigitação e manutenção nos cargos dependem dos presumíveis prevaricadores, o que lhes "rouba" a necessária isenção, e, logo propicia diferentes interpretações da mesma lei, é clara e indiscutivelmente um factor de grande indignação da sociedade.
Todos estes casos acabarão por destruir a imagem da nossa justiça, e levarão à descrença total no sistema, representado "um tiro no pé" dos intervenientes, quer dos supostos implicados nas "tramas" quer dos que ousam interpretar a lei de forma diferenciada.
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