sábado, 7 de março de 2009

Contribuição

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País de Bananas
« em: 03/05/09 às 22:10:56 »

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A minha mãe quando jovem dizia-me: estuda filho que vem aí dias difíceis.... enfim la fui estudando até poder mas cedo tive que buscarme la vida como dizem nuestros hermanos.
Naquele tempo, no alentejo, quem não tinha formação académica e tinha cunhas tentava a sorte nas fábricas, os outros seguiam as pisadas dos progenitores e trabalhavam a terra ou guardavam o gado.
Veio a revolução e os pastores e vaqueiros tornaram-se GNR´s ou Policias, era então a grande saida.
De tal forma se generalizou a ideia de que estas eram as profissões mais convenientes que nas populações mais pequenas todos queriam, depois do serviço militar, tentar a sua sorte num destes ramos.
A mim, assutava-me essa maciva integração em quadros das forças de segurança da tal camada de gente sem saídas profissionais. Tinha até a ideia que não serviam senão para multar. Havia ainda a Guarda Fiscal que servia para nos "limpar" quando visitavamos os nuestros hermanos e nos atreviamos a trazer algo que cobiçassem. Enfim outros tempos.
Afinal o que mudou
As Mães foram dizendo ao longo dos tempos: Estuda filho, os filhos pouco estudaram, alguns até, formaram-se aos domingos, outros fizeram-se Engenheiros Técnicos sem saber como e depois então trataram dos papeis...
Os tais policias perderam regalias sociais, revoltaram-se, ainda mais, tornaram-se azedos cidadãos, de mal com a vida, são a camada socio-profissional com mais suicidios (porque será?) multam cada vez mais pra se vingarem vá-se lá saber do quê ou de quem (talvez daquela vaca gorda que um dia ao sentir-se ordenhada lhe deu uma vasculhada com o rabo na cara)
Mas sosseguemo-nos porque os outros, alguns dos tais iluminados estudaram mas um dia chegaram a directores bancários, e ao mesmo tempo que davam ordens para sacar o carrito ao Zé que se atrazou no pagamento, jogava com o dinheiro dos aforradores em negócios pouco claros que haviam de levar ambos a maldizer a hora em que a ambição lhes toldou a razão, é que as offshores até pra quem trabalha são sinónino de grande risco, que o digam aqueles que, nas plataformas sofrem pra ganhar a vida dignamente.
E, cá vamos nós sentindo que as coisas não pdoem continuar assim, afundando-nos colectivamente como se assistissemos de fora á nossa própria degradação.
Indignemo-nos pois, antes que seja tarde demais!!!



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A indignação é a nossa melhor ferramenta, causa algum ruído mas o resulatdo pode ser inacreditável!!!

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