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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mais Poderes vs Menos Justiça


PGR vai analisar acusações contra família de José Sócrates
A Procuradoria Geral da República pediu ao Tribunal de Loures informações sobre o envio da certidão com declarações de um dos arguidos no julgamento de Mário Machado sobre um suposto «desvio de 383 milhões de euros», envolvendo familiares de José Sócrates
Aguardemos os desenvolvimentos desta notícia, esperando, sinceramente que não caía, mais uma vez, tudo em saco roto.

sábado, 24 de abril de 2010

Política de Verdade

By GI
Os Políticos são hoje uma classe mal vista na nossa sociedade, fruto dos constantes escândalos em que os vemos envolvidos, e da impunidade reinante, por parte da justiça relativamente aos inúmeros processos que acabam por não dar em nada, e por parte dos próprios órgãos "políticos também" da tutela pelo encobrimento, pela falta de actuação nestes casos, promovendo uma célere e eficaz averiguação e julgamento destes casos, e de moralização da actividade.

Dito isto, acresce ainda dizer claramente que todos temos responsabilidade no actual estado de coisas, uns porque não votam, outros porque votam de cruz (influenciados) e outros ainda que exercem o seu direito de voto de forma cooperativista no partido e não num projecto, num programa eleitoral ou num líder que possa imprimir uma nova dinâmica ao País.

Os nossos políticos, como muito bem afirmou Medina Carreira, são políticos de carreira que ingressam cedo nas fileiras das juventudes partidárias, onde têm tempo de aprender toda a engrenagem das influências político-partidárias, dos favores dos Jobs for the Boys, etc., ao invés de gente bem formada com comprovadas capacidades e vocação para o exercício de tão exigente profissão.

É inqualificável a forma como se defendem os "feudos", a impunidade escandalosa com que políticos, gestores públicos, e gente de referência na sociedade Portuguesa comete as mais diversas irregularidades, e as negociatas de monta, muitas vezes resolvidas com o dinheiro dos contribuintes.

Portugal, ou melhor, os Portugueses, todos e cada um de nós, temos que nos comprometer com o futuro e tomar atitudes que exijam destes "Senhores" seriedade, trabalho, muito trabalho, mais solidariedade social, mas menos facilitismo, e sobretudo da parte do poder judicial uma atitude diferente relativamente a problemas como a corrupção, o fim da protecção de determinadas franjas sociais, e, dos políticos, um arreigado sentido de serviço público, moderação nos gastos e fiscalização e exigência acrescida, para evitar os piores cenários tantas vezes já anunciados.

O Povo está hoje bastante mais esclarecido e informado, a "venda" da mentira e da arrogância semeadas serviram apenas para criar indignação e revolta. Já todos perceberam que enquanto uns quantos estão a enriquecer escandalosamente a maioria está desempregada, desprotegida em todos os sentidos e uma grande maioria a viver de rendimentos mínimos de ordenados incomparavelmente inferiores aos dos nossos parceiros europeus, e a pagar os bens essenciais, impostos etc. ao mesmo nível.  




quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

2009 em revista


Assim vai a vida...


Estamos a poucas horas de terminar mais um ano, é tempo de lançar um olhar sobre mais uma página que nos preparamos para virar neste livro da vida que para uns tem carácter de romance enquanto que para outros se assemelha mais com um trágico drama.


Temos um País envelhecido, de desempregados, de sobre-endividados, estamos na generalidade muito apreensivos quanto ao futuro, sobretudo ao dos jovens.
A contariar a tendência do envelhecimento da população apenas a chegada de mais imigrantes, e o nascimento dos filhos destes; Mas será que estamos a saber receber condignamente esta gente que nos chega na esperança de reconstruir aqui as suas vidas e proporcionar um futuro melhor aos seus. Como costuma dizer-se, o importante não será dar-lhes o peixe mas sim ensiná-los a pescar.


O desemprego será sem dúvida outro dos principais problemas a enfrentar e resolver, dado que temos cada vez mais jovens licenciados que terminam os seus cursos e engrossam as fileiras dos desempregados, com a agravante de que não foi feito um estudo sobre que tipo de formação garantiria aos nossos jovens uma melhor saída profissional, que necessidades temos e quais as prespectivas de evolução. Temos hoje sobretudo recém licenciados na área das Ciências Sociais, o que pressupõe a sua integraçõo na área dos serviços, quando o que puxa pela economia são as áreas técnicas, nomeadamente as relacionadas com as novas tecnologias.


Estamos sobre-endividados ao nível das famílias e ao nível do País, sendo que a segunda representa o hipotecar das gerações futuras. Este é realmente tanto mais preocupante quando assistimos a uma desenvergonhada "fuga para a frente", com total desnorte dos nossos políticos em geral e dos nossos governantes em particular, mais preocupados com os seus negócios, em defender os seus interesses particulares, empresariais ou feudais, sem o mínimo propósito de trabalhar em prol das populações que os elegem e sustentam, esperando que os representem e defendam como era suposto acontecer.




A corrupção, os jobs for the boys, as negociatas pouco claras entre algumas empresas e o Estado, o enriquecimento ilícito, ou não justificado, a justiça diferenciada para ricos pobres, a crescente insegurança, e as "lutas" institucionais entre órgãos de soberania, são preocupações que transportamos para o novo ano