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Ao longo dos tempos foram-nos transmitindo a necessidade absoluta de amealhar, poupar para os imponderáveis e, sobretudo para conseguir uma velhice mais tranquila;
O Estado, até há algum tempo tido como pessoa de bem, fez-nos acreditar que, em função aritmética do que contribuíssemos, isto é , daquilo que depositássemos ao seu cuidado para que gestionasse e fizesse crescer, tanto melhor seria a pensão que poderíamos esperar receber quando esses dias chegassem;
Quer isto dizer que, o Estado era o fiel depositário das contribuições dos cidadãos, que nele confiaram a sua subsistência futura.
Assim sendo, cabe-nos responsabilizá-los pela má gestão dos fundos que lhes fomos confiando, e exigir que cumpram a sua parte do acordo.
No fundo, trata-se de exigir igual tratamento ao que seria expectável doutra qualquer aplicação financeira numa companhia de seguros por exemplo, onde seria impensável aceitar que nos dissessem que afinal o nosso complemento de reforma seria reduzido, por uma qualquer razão que não as enumeradas no contrato estabelecido entre as partes.
É duma desonestidade tremenda coartar o futuro das gerações que ajudaram o País a tornar-se naquilo que estes políticos desonestos e corruptos acabaram por destruir...