O desenvolvimento da Cidade de Portimão nos últimos anos criou fortes expectativas, nos seus munícipes e na comunidade em geral, quanto ao futuro, criando novas necessidades e exigências por parte destes em relação ao poder local.
A crise internacional influenciou negativamente os resultados obtidos pelo sector do turismo, principal impulsionador da economia local, tendo provocado um decréscimo significativo no Orçamento da Edilidade; para tal contribuiu igualmente a recessão económica, a quebra do investimento quer das empresas quer das famílias - os primeiros não criando novo emprego e os segundos restringindo o consumo e o investimento imobiliário- e do próprio Governo.
Por estas razões, não há Orçamento nem Planos de Actividades que se aguentem com todas estas contrariedades, daí resultando compreensivelmente algum desconforto ou descrédito das populações. É, especialmente, nestas alturas que os assessores de imprensa justificam os seus honorários, fazendo chegar às populações informação credível sobre toda esta problemática e as soluções que vão sendo encontradas, evitando especulações e aproveitamentos políticos.
O desenvolvimento caminha lado-a-lado com outros tantos novos problemas como o aumento da criminalidade, do consequente sentimento de insegurança, e o surgimento de novas comunidades que é necessário inserir.
Este é certamente um trabalho que envolve Câmara, Forças de Segurança, Associações Empresariais e todos os parceiros sociais que possam contribuir com o seu conhecimento, a sua experiência e vontade de servir a comunidade.
Muito deste trabalho exige discrição, e, é trabalho demorado e continuado, que a seu tempo chegará a público.
O trabalho desenvolvido exige um crédito de confiança que os Portimonenses certamente saberão depositar nas mãos dos responsáveis pela tarefa nada simples de inverter o rumo dos últimos acontecimentos.
Sem comentários:
Enviar um comentário