Os novos tempos trouxeram consigo novos modelos de família, fruto de novas realidades sociais e distintas formas de encarar a instituição casamento a elas subjacentes.
Assistimos à libertação da mulher, à aceitação da realidade que constitui a igualdade de oportunidades independentemente do sexo. As mulheres tomaram consciência dos seus direitos e aprenderam a ser mais exigentes no que respeita ao seus cônjuges, companheiros ou maridos.
Esta evolução fez disparar o número de divórcios, até então mal visto socialmente, e humanizou-o, no sentido em que permitiu desmontar a ideia feita do compromisso para a vida, passando ao novo conceito de se não nos entendemos mais vale separarmos-nos.
È então que passam a multiplicar-se os casamentos ou uniões de facto entre casais de divorciados.
Uma boa parte trazem consigo os filhos de casamentos anteriores, e para selar o amor entre eles geram novos seres. Temos assim os meus, teus e nossos filhos.
Já não era tarefa fácil aos pais educar filhos de ambos, imagine-se agora com todas as condicionantes exteriores (influência do progenitor ausente) , acrescido do facto de haver naquelas vidas alguém estranho, que ocupa o lugar de seu pai ou mãe?!
Não há regra sem excepção, e obviamente que nalguns casos o ambiente familiar pode até melhorar, mas subsistirá sempre, em alturas de crise, a habitual "tu não és meu pai ou minha mãe", não te metas...
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