quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Os Bancos, O Estado e o Cidadão

Os Bancos Portugueses na sua generalidade foram mal administrados, fizeram negócios ruinosos, não foram devidamente fiscalizados, isto parece ser unanimemente aceite como uma verdade incontornável.
O Estado Português veio então em socorro daquelas instituições bancárias, não percebi ainda esta designação, porque são empresas como as outras, salvo se, pelo facto de serem taxadas em IRC abaixo das restantes, ganham estatutos diferentes no tratamento, o que também já sabemos que é verdade. É verdade mas não é certo, nem justo,  nem aceitável, muito menos quando sabemos que os mesmos directores/administradores receberam fortunas pelo seu péssimo desempenho, e sabemos porquê, porque forjavam os resultados, através de "engenharias" contabilístico/financeiras.

E, não se passa nada injectam-se uns milhões, do dinheirinho dos contribuintes para resolver o problema. Endividam-se os pobres para salvar os ricos.
Já o cidadão comum que por qualquer motivo geriu mal a sua vida,ou o seu negócio, ou ainda, que se viu cair numa situação de desemprego não pode contar com ajudas de ninguém. Pelo contrário, agilizaram-se os procedimentos para que seja penhorado o mais urgentemente possível.
Mas que País é este? que gente é esta que comanda os nossos destinos desta forma tão desigual, desumana, e tão pouco solidária?
A GNR teve de intervir com um valor superior a Sete milhões de euros para ajudar os seus quadros em situações de endividamento, perfeitamente de acordo.
E, a nós quem nos ajuda?
De onde vem os 7,4 milhões de euros?, dos nossos impostos claro...
Todos percebemos que este estado de coisas não pode continuar...

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