Mercantilismo do Natal
Interesses puramente comerciais adulteraram o significado das prendas de Natal, que desde logo fazem muito mais sentido oferecidas por altura dos Reis, como fazem os nossos vizinhos Espanhóis, "altura em que chegam os Reis Magos com as oferendas ao Menino"
Pois bem, aqui está o essencial da questão as prendas eram para o Menino, não consta que nada fosse dirigido aos progenitores.
As novas técnicas de vendas, ou marketing criaram a imagem do Pai Natal e generalizaram as ofertas, tornando-as num mero acto de troca de presentes, sem significado. Pior que isto, passaram a dirigir-se a um público alvo facilmente influenciável pelas insistentes campanhas, utilizando muitas vezes técnicas verdadeiramente censuráveis quer pelo aliciamento quer pelos métodos de apresentação do produto.
Não colhe, a desculpa das leis de mercado para justificar que num horário nobre sejam repetidos anúncios dum qualquer produto que induza à violência, como alguns bonecos ou jogos.
As crianças hoje recebem tudo aquilo que pedem, e mais, porque há que surpreendê-los.
Não valorizam aquilo que lhes chega às mãos com facilidade, e como tal tornam-se eternos insatisfeitos, e assim crescerão.
Queremos compensá-los pelo tempo que passamos de menos com eles, por serem filhos de pais separados; queremos acertar contas com o passado e dar-lhes aquilo que nos faltou, ou, também acontece, para expiar as nossas faltas "de amor, de carinho,de atenção e que mais..."
A vida está difícil mas eles são quem menos culpa tem
desculpamo-nos então...
Pois bem, aqui está o essencial da questão as prendas eram para o Menino, não consta que nada fosse dirigido aos progenitores.
As novas técnicas de vendas, ou marketing criaram a imagem do Pai Natal e generalizaram as ofertas, tornando-as num mero acto de troca de presentes, sem significado. Pior que isto, passaram a dirigir-se a um público alvo facilmente influenciável pelas insistentes campanhas, utilizando muitas vezes técnicas verdadeiramente censuráveis quer pelo aliciamento quer pelos métodos de apresentação do produto.
Não colhe, a desculpa das leis de mercado para justificar que num horário nobre sejam repetidos anúncios dum qualquer produto que induza à violência, como alguns bonecos ou jogos.
As crianças hoje recebem tudo aquilo que pedem, e mais, porque há que surpreendê-los.
Não valorizam aquilo que lhes chega às mãos com facilidade, e como tal tornam-se eternos insatisfeitos, e assim crescerão.
Queremos compensá-los pelo tempo que passamos de menos com eles, por serem filhos de pais separados; queremos acertar contas com o passado e dar-lhes aquilo que nos faltou, ou, também acontece, para expiar as nossas faltas "de amor, de carinho,de atenção e que mais..."
A vida está difícil mas eles são quem menos culpa tem
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