sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Prostituição



Tida por alguns como a mais velha profissão do mundo, a sociedade teima em virar a cara ao fenómeno, como se não abordando o tema, fingindo que não se vê, um dia, tudo se resolvesse.
Trata-se de um assunto demasiado sério, que necessita ser encarado com realismo, sem falsos moralismos. Haverá que regulamentar esta prática, dando-lhe estatuto de actividade ou profissão, tomando como exemplo o que acontece noutros Países, como a Holanda, onde esta gente não tem que andar nas ruas, tem controle médico-sanitário, paga impostos e tem condições de segurança.
Desta forma estariam acautelados os vários interesses, pagar impostos e segurança social deveria ser obrigação de todos, em função dos rendimentos auferidos independente da profissão, sem excessões, como vergonhosamente acontece com os jogadores de futebol.
Por outro lado, em termos de saúde pública, seria mais fácil evitar o contágio por doenças sexualmente transmissíveis.
Igualmente importante seria a independência destas mulheres relativamente a parasitas exploradores, quer se trate de "namorados" ou mafias organizadas.
Evidentemente que para isto é necessário haver coragem política para tratar um assunto que para muitos é considerado uma chaga social, enquanto para outros é como uma doença incurável, e para outros ainda, um enorme tabú.

A Prostituição pode ser encarada como uma terapia de cariz social

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