Ao contrário das previsões mais pessimistas dos nossos economistas, talvez, porque eles próprios se sintam desacreditados, por não haver conseguido antever esta crise mundial em que mergulhamos, as economias, sobretudo a Europeia, iniciarão ainda no segundo semestre de 2010 um crescimento muito significativo, atingindo valores muito positivos, nos países mais industrializados.
A crise em que nos vimos mergulhados, resultou de negócios ruinosos dos bancos, dos seguros, e de especulações variadas que alimentaram durante os últimos anos uma economia fictícia de consumismo exagerado, de um optimismo injustificado; Os investimentos foram mal planificados o que levou ao estrangulamento de alguns sectores como a construção.
O desemprego, e as degradadas economias familiares, conduziram ao decréscimo do consumo privado, e, consequentemente a quebra de receitas do estado no que respeita à cobrança de impostos directos, sobre o trabalho e o consumo. Ao mesmo tempo, tornou-se inevitável para o estado socorrer os mais desfavorecidos, o que aumenta os gastos e se traduz num maior endividamento; Cobrando menos e gastando mais o Estado co-responsabiliza cada cidadão, a quem, na generalidade, o sobreendividamento familiar já antigira e, em condições normais esperaria um estado mais solidário que adoptasse nestes casos medidas de ajuda e protecção.
Mas, voltando ao assunto da recuperação económica, que por aí nos chegará a esperança de que tanto necessitamos, a verdade é que para que trabalha pela Europa, e acompanha estas questões com alguma atenção apercebe-se que este vai ser um ano de muito trabalho no que respeita a projectos que há anos vêm sendo adiados, e cuja execução se tornou agora urgente e incondicional.
A juntar a estes vectores a indesmentível necessidade dos governos de cada Estado Membro de apoiar e incentivar o investimento em áreas de fulcral interesse para o desenvolvimento e o crescimento sustentado da economia, nomeadamente nas áreas da energia e da tecnologia.
Sem comentários:
Enviar um comentário