A solidariedade de cada um de nós pode sem dúvida ser muito importante, sobretudo em momentos de crise como os que vivemos. Cada pequena contribuição pode fazer a diferença para quem está de facto necessitado.
Contudo põe-se uma questão importante que é saber se aquilo que, por vezes com esforço, nos dispomos a partilhar, chega de facto às mãos dos necessitados. Casos há de peditórios feitos com determinados fins, nomeadamente comida e roupas que ficaram a apodrecer em armazéns por falta de condições logísticas para os enviar aos países de destino.
Quer, no entanto, parecer-me que cabe aos Governos o principal papel no que respeita à solidariedade social, e no caso concreto, à luta contra a pobreza, em muitos casos contra a fome.
Os contribuintes, todos nós, os que agora necessitam também , já estamos obrigados a contribuir, já pagamos os nossos impostos.
Caberia pois ao Estado ser mais solidário, gastando menos no supérfluo para disponibilizar mais meios de combate a este flagelo.
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