terça-feira, 27 de abril de 2010

Visita do Papa a Portugal

Foto: IOmline
Todos, e cada um de nós, já terá certamente pensado quanto custa a Portugal a visita do sumo sacerdote, e, apesar das notícias vinculadas de que parte deste dinheiro advém de donativos, não deixaremos de nos questionar de onde provêm esses donativos? que necessidade tem o Vaticano dos donativos de alguém? Tanto mais sabendo-se que são os aflitos, os que passam necessidade e talvez fome, aqueles a quem a vida não sorri, e que são levados a acreditar que na igreja está a sua solução a sua salvação, que já são intimados a contribuir para que o Padre celebre missa na sua paróquia, dizia eu que são esses que fazem os seus donativos na esperança da "recompensa prometida"

Esta visita não é oportuna, por ser numa ocasião em que a igreja católica passa por dificuldades em esclarecer, claramente, porque encobriu práticas pedófilas por parte dos seus Padres;
Não é oportuna por ocorrer em época de crise económica generalizada;
Não é desejada porque todos sabemos que custará muito dinheiro aos bolsos de todos nós, e, a maior parte estou em crer que não  convidaria o Papa?!

Mas, alguém aproveitará tudo isto, porque nesses dias não terão que se preocupar, todas as atenções vão ser desviadas pela comunicação social para esta visita, e estarão a salvo de novas revelações sobre corrupção, estado da economia, endividamento do País e das famílias, desemprego, ou outras artimanhas políticas.

sábado, 24 de abril de 2010

Política de Verdade

By GI
Os Políticos são hoje uma classe mal vista na nossa sociedade, fruto dos constantes escândalos em que os vemos envolvidos, e da impunidade reinante, por parte da justiça relativamente aos inúmeros processos que acabam por não dar em nada, e por parte dos próprios órgãos "políticos também" da tutela pelo encobrimento, pela falta de actuação nestes casos, promovendo uma célere e eficaz averiguação e julgamento destes casos, e de moralização da actividade.

Dito isto, acresce ainda dizer claramente que todos temos responsabilidade no actual estado de coisas, uns porque não votam, outros porque votam de cruz (influenciados) e outros ainda que exercem o seu direito de voto de forma cooperativista no partido e não num projecto, num programa eleitoral ou num líder que possa imprimir uma nova dinâmica ao País.

Os nossos políticos, como muito bem afirmou Medina Carreira, são políticos de carreira que ingressam cedo nas fileiras das juventudes partidárias, onde têm tempo de aprender toda a engrenagem das influências político-partidárias, dos favores dos Jobs for the Boys, etc., ao invés de gente bem formada com comprovadas capacidades e vocação para o exercício de tão exigente profissão.

É inqualificável a forma como se defendem os "feudos", a impunidade escandalosa com que políticos, gestores públicos, e gente de referência na sociedade Portuguesa comete as mais diversas irregularidades, e as negociatas de monta, muitas vezes resolvidas com o dinheiro dos contribuintes.

Portugal, ou melhor, os Portugueses, todos e cada um de nós, temos que nos comprometer com o futuro e tomar atitudes que exijam destes "Senhores" seriedade, trabalho, muito trabalho, mais solidariedade social, mas menos facilitismo, e sobretudo da parte do poder judicial uma atitude diferente relativamente a problemas como a corrupção, o fim da protecção de determinadas franjas sociais, e, dos políticos, um arreigado sentido de serviço público, moderação nos gastos e fiscalização e exigência acrescida, para evitar os piores cenários tantas vezes já anunciados.

O Povo está hoje bastante mais esclarecido e informado, a "venda" da mentira e da arrogância semeadas serviram apenas para criar indignação e revolta. Já todos perceberam que enquanto uns quantos estão a enriquecer escandalosamente a maioria está desempregada, desprotegida em todos os sentidos e uma grande maioria a viver de rendimentos mínimos de ordenados incomparavelmente inferiores aos dos nossos parceiros europeus, e a pagar os bens essenciais, impostos etc. ao mesmo nível.  




sexta-feira, 16 de abril de 2010

Justiça e Indignação

By. Google Images


A justiça deve nortear-se por critérios de equidade e de igualdade para todos os cidadãos independente da cor da sua pele, da sua classe social ou sócio-profissional, da sua capacidade económica, e mesmo do seu "estatuto". Em resumo, ninguém pode, num estado de direito, estar a cima da lei.

Fazer tábua rasa de tudo isto é passível de criar forte indignação e mesmo revolta por parte daqueles que se sentem injustiçados, defraudados e descrentes no sistema judicial do seu País, e revoltados com a impunidade dos detentores de cargos públicos, ou "importantes" figuras públicas. Este "importantes" engloba gestores, administradores, Futebolistas, Políticos e outros pseudo-intelectuais, da nossa praça.
Pormenores técnico-processuais que retiram dos processos alguém que alegadamente recebeu, para seu uso, ou posto à sua disposição (ainda que entregue a uma qualquer causa), dinheiro que, em última análise saiu dos bolsos dos contribuintes, a troco de propaganda político-partidária de promoção de uma determinada figura "em apuros", emprestando a sua imagem, só pode ser entendido à luz da retribuição de favores, possibilitada pelo controle do poder judicial pelo poder político, o que é absolutamente inaceitável.

A destruição de "escutas" que foram certamente autorizadas e cuja legalidade rigorosamente observada, em devida altura, é posta em questão por órgão ou instância superior, cuja indigitação e manutenção nos cargos dependem dos presumíveis prevaricadores, o que lhes "rouba" a necessária isenção, e, logo propicia diferentes interpretações da mesma lei, é clara e indiscutivelmente um factor de grande indignação da sociedade.
Todos estes casos acabarão por destruir a imagem da nossa justiça, e levarão à descrença total no sistema, representado "um tiro no pé" dos intervenientes, quer dos supostos implicados nas "tramas" quer dos que ousam interpretar a lei de forma diferenciada.
 

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Portimão - Review

Ilustração:Google Images


Segurança

O Plano de acção do contrato local de segurança do município de Portimão 

Foi aprovado ontem, o plano de acção do contrato local de segurança do município de Portimão, numa reunião que contou com a participação do presidente da Câmara Municipal de Portimão, Manuel da Luz, Governadora Civil do Distrito de Faro, Isilda Gomes e de representantes das forças de segurança (Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras).
 extraído de sítio da Câmara Municipal de Portimão

Este continua a ser um assunto de grande actualidade em Portimão, pela grande apreensão da população relativamente ao crescimento de casos de insegurança, e, pela relevância que este tema assume na hora da escolha dos destinos de férias.

Tal como havíamos previsto aqui no Blog num artigo "Portimão custos do Desenvolvimento" este trabalho estava em curso, envolvendo todas aquelas entidades, e, estão agora definidas as regras de actuação, e os procedimentos tidos como adequados e mais eficientes no combate a este problema.

Portimão - Review






Investimentos

Os dinheiros públicos exigem uma aplicação cuidada e responsável,  bem como uma clara e bem esclarecida escala das prioridades e dos objectivos do investimento.

Tratando-se de fundos públicos uma das exigências é que a sua aplicação promova o desenvolvimento dessas comunidades, da sua qualidade de vida, bem-estar, e,  que privilegie o interesse local/regional.

Os Municípios têm assim a dura tarefa de avaliar, com isenção, os projectos que lhe são apresentados, ou as possibilidades de parcerias que entendam promover, sempre na perspectiva da defesa do interesse publico, e da idoneidade dos intervenientes em todo o processo, assegurando o real interesse dos mesmos e avaliando cuidadosamente as possibilidades de retorno (via derrama, taxas, ou ID/I) do capital investido.
Vem isto a propósito do investimento de 3M Euros com a instalação da N-Technology no AIA que criará 25 postos de trabalho, de quadros superiores, engenheiros mecânicos e outro pessoal qualificado, que será certamente deslocalizado da actual estrutura da Porsche.

Por explicar fica também o negócio com Evaristo, e o perdão de cerca de 712 mil Euros, por troca com os direitos de exploração do espaço e marca Sasha.
Todos sabemos dos custos de logística que acarretam uma parceria destas, se entendermos que se trata apenas de uma operação de marketing, duns poucos minutos de promoção da imagem Portimão, percebemos a desproporcionalidade dos custos-resultados deste negócio. 
Um apontamento ainda para o facto de não terem sido dadas igualdade de oportunidades a empresários locais.




sexta-feira, 9 de abril de 2010

Férias

Ilustração:Google Images



As férias são, por enquanto, um direito dos trabalhadores, com a finalidade de retemperar energias, descansar, enfim sair do dia-a-dia de trabalho e da agitação, a que muitos chamam de stress, e, sem a qual outros não sabem viver.

Assim sendo, este período deve ser escolhido pelo trabalhador, de acordo com a sua conveniência, e proposto para aprovação à empresa até final do mês de Março.

 A verdade e que nem sempre assim acontece, sendo que os direitos do trabalhador são muitas vezes relegados para segundo plano, para acautelar interesses meramente economicistas ou de fluxo de trabalho (nem sempre reais) da empresa.

Vivemos numa época agitada em que os direitos dos trabalhadores regridem a cada ano, sem o mínimo respeito pelos direitos da família (que é sempre quem acaba prejudicada), em nome de um falso lema de competitividade que apenas pretende assegurar os lucros das empresas à custa de cada vez mais sacrifícios dos mesmos.

Enfim, nada disto nos deve espantar, dado que são, cada vez mais, os grandes grupos económicos que controlam a economia e consequente o legislador que acaba por ser , ele também, controlado por esses mesmos grupos, ou até, o que é mais grave, pertencer ao mesmo núcleo, e estar declaradamente as seu serviço.


segunda-feira, 5 de abril de 2010

O Espelho

Ilustração: Google Images

Dei comigo a pensar, como seria a minha vida, se tivesse tomado as opções certas, e concluí, facilmente, que seria bem diferente, se, não por outra qualquer razão, pelo facto de sermos resultado das nossas vivências, de tudo o que nos rodeia, do ambiente social e natural, do que apreendemos de cada experiência por que passamos ao longo de nossas vidas.

Muito do que aprendemos e tomámos como adquirido, certo e irrefutável, é a cada passo posto em questão e somos obrigados a reformular as orientações - como um navegador "GPS" cuja orientação é desrespeitada- com tudo o que isso implica de factores exteriores de pressão, a informação que nos é vendida como boa, e que, quase sempre, apenas pretende influenciar e criar opinião, com determinado objectivo.

Ainda assim, sendo nós o reflexo de uma infinidade de coisas, que sucessivamente nos influenciam, fico feliz por sentir que:

Continuo a sofrer com os que sofrem;

Alegrar-me com o sucesso e as alegrias dos outros;

Indignar-me com as injustiças, a falta de solidariedade, e a pobreza de meios e de espírito;

Percebo, afinal porque não me identifico totalmente com a imagem que vejo reflectida no espelho:

  ...É que, ali não estou apenas eu!!! 

domingo, 4 de abril de 2010

Igreja Católica à deriva

Ilustração.Google Images
Papa pede perdão ao Mundo pelos erros dos seus súbditos serviçais, mas todos sabemos do tempo que então havia decorrido, de encobrimento e de tentativa de camuflagem de tais práticas.

Há aqui um problema grave de "dupla face", dado que assume estar igualmente preocupado com criminosos e vítimas, mas protegeu enquanto  pode os seus mais directos servidores.

Infelizmente, todos sabemos que é prática comum, transferir de paróquia os prevaricadores, e tentar assim que o tempo se encarregue de fazer esquecer, e perdoar tais práticas; o grande problema é que normalmente se está, apenas, a transferir  o problema, com a agravante de facilitar por algum tempo a prática de tais actividades a coberto de uma falsa idoneidade moral e a facilitar-se a movimentação do "predador" por entre as suas vítimas, de forma  imoral, quase de cumplicidade "criminal".

A Igreja católica está debaixo de olho por estas e outras razões que se prendem com a injustificada riqueza acumulada, quer pelo Vaticano, quer pelos simples sacerdotes, e respectivas congregações, Dioceses e que mais.

As situações de excepção de que goza a Igreja Católica, em matéria Fiscal, só justificada pelo enorme poder que representa na formação da opinião pública, é absolutamente inaceitável.

Quem poderá fazer fé nas palavras do sermão proferido pelo Pároco que fala de injustiça social, dos deveres de solidariedade, e dos demais mandamentos, e recebe as "esmolas" de gente pobre e desprotegida.

Deus está muito mal servido, por gente envelhecida, com mentalidades retrógadas, que não soube acompanhar a evolução dos tempos, e por isso se afastam cada vez mais da realidade, ao mesmo tempo que afugentam os fiéis da Igreja e da Comunidade Cristã.

 

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Páscoa Feliz

O Pedrada no Charco 
deseja a todos os Visitantes uma Óptima Páscoa


A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 da Era Comum. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.
Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.
A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.
Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Eostremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII.
da Wikipédia