terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Fluxos Migratórios e Integração Europeia



A chegada dos mais recentes Países Europeus à Comunidade aporta uma mais valia á União, reforçando-a no seu aspecto social na medida em que contribuirá para o rejuvenescimento das populações, e traz consigo os benefícios da multiplicidade de vivências, usos e costumes que poderá beneficiar a todos e, ao mesmo tempo a cada uma das partes.
Relevante ainda a livre circulação das pessoas e bens, que acabará assim com a entrada de imigrantes que, buscando um novo rumo para as suas vidas , usavam até agora a estratégia de entrar pelos países mais acessíveis a nível burocrático, sem que fosse a sua verdadeira escolha, para daí se reorganizarem rumo a outros com mais oportunidades de trabalho e melhores condições de vida. Estou a falar por exemplo dos muitos imigrantes que conseguem trabalho em Portugal, preferencialmente em empresas que tenham frentes de trabalho na Europa, que muitas vezes mais não são que empresas de cedência de pessoal, e onde podem conseguir melhores condições salariais.
Mas, este será um processo dinâmico, que terá os seus dias contados, uma vez que, se até agora as poupanças conseguidas representavam um valor considerável quando enviado aos seus países, pela diferença resultante do câmbio da moeda, a partir da entrada na moeda comunitária (Euro), que fará disparar o custo de vida (inevitávelmente), esta mais-valia tenderá a diluir-se.
Aí então, passarão pela mesma situação dos trabalhadores Portugueses deslocados no estrangeiro ao serviço de Empresas Portuguesas, que desde há dez anos a esta parte veem os seus rendimentos congelados e as condições contratuais cada vez piores, fruto desta mesma realidade.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Crónica Social







"O comboio da vida", aquele que nos leva ao lugar certo, um prédio de vários andares sem elevadores de escadarias íngremes e escorregadias, "só passa uma vez" ; Perdê-lo significa ter que desfazer as malas, arregaçar as mangas e recomeçar do zero. Quantos não terão já pensado nisto nos seus momentos de introspecção, quando o mundo parece desabar-lhes em cima, e se viram confrontados com o dilema de que não podiam adivinhar o rumo dos acontecimentos, ou mesmo que, em última análise, não lhes restavam alternativas, talvez até se trate de pré-destinação!??

Mas, também pode acontecer entrarmos no dito comboio, ficar deslumbrados com o tal prédio de vários andares, sentirmos que o nosso anjo protector nos tem finalmente sobre a sua alçada, e que temos finalmente a nossa oportunidade de, com esforço e perseverança ultrapassar todas as dificuldades (as tais escadarias).

É aqui que a família assume o seu papel, se os progenitores tiverem tido a oportunidade ,ou a capacidade, de preparar convenientemente os seus educandos, de ser o seu suporte, de aconselha-los, de proporcionar-lhes informação certamente que este percurso será mais fácil e sobretudo mais seguro.
Também os cônjuges são igualmente importantes nesta cruzada, estabelecendo objectivos comuns, remando no mesmo sentido, aceitando as diferenças, sem disputas nem concorrência, fomentando a entre-ajuda e partilhando os sucessos alcançados, ou assumindo os riscos envolvidos.

A nobreza do carácter humano mede-se pela sua capacidade de desfrutar com as coisas mais simples.

Mas, a sociedade consumista em que vivemos, aquilo em que nos tornaram é afinal o contrário, somos na generalidade desmedidamente ambiciosos, egoístas, egocêntricos e revoltados por não conseguir atingir os patamares de sucesso daqueles que nos são indicados como referência, sem, no entanto nos determos para pensar à custa de quê, de quanta desgraça, estes bem sucedidos lá chegaram, ou ainda se eles próprios não continuam insatisfeitos e não almejam sempre mais, atropelando quem se atravesse no seu caminho.
Como dizia o comentador Espanhol do canal de televisão La Sexta: La vida puede ser maravillosa;
Ou, parafazeando o meu primo Zé Abenta: La Vie c'est la merde parce que toujours on mange un peaux

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Retoma da Economia Europeia

Ao contrário das previsões mais  pessimistas dos nossos economistas, talvez, porque eles próprios se sintam desacreditados, por não haver conseguido antever esta crise mundial em que mergulhamos, as economias, sobretudo a Europeia, iniciarão ainda no segundo semestre de 2010 um crescimento muito significativo, atingindo valores muito positivos, nos países mais industrializados.


A crise em que nos vimos mergulhados, resultou de negócios ruinosos dos bancos, dos seguros, e de especulações variadas que alimentaram durante os últimos anos uma economia fictícia de consumismo exagerado, de um optimismo injustificado; Os investimentos foram mal planificados o que levou ao estrangulamento de alguns sectores como a construção.


O desemprego, e as degradadas economias familiares, conduziram ao decréscimo do consumo privado, e, consequentemente a quebra de receitas do estado no que respeita à cobrança de impostos directos, sobre o trabalho e o consumo. Ao mesmo tempo, tornou-se inevitável para o estado socorrer os mais desfavorecidos, o que aumenta os gastos e se traduz num maior endividamento; Cobrando menos e gastando mais o Estado co-responsabiliza cada cidadão, a quem, na generalidade, o sobreendividamento familiar já antigira e, em condições normais esperaria um estado mais solidário que adoptasse nestes casos medidas de ajuda e protecção.


Mas, voltando ao assunto da recuperação económica, que por aí nos chegará a esperança de que tanto necessitamos, a verdade é que para que trabalha pela Europa, e acompanha estas questões com alguma atenção apercebe-se que este vai ser um ano de muito trabalho no que respeita a projectos que há anos vêm sendo adiados, e cuja execução se tornou agora urgente e incondicional.


A juntar a estes vectores a indesmentível necessidade dos governos de cada Estado Membro de apoiar e incentivar o investimento em áreas de fulcral interesse para o desenvolvimento e o crescimento sustentado da economia, nomeadamente nas áreas da energia e da tecnologia.